Cada ano 20 mil profissionais da área de saúde(médicos, enfermeiras, parteiras, etc.) emigram da África para a Europa ou América do Norte. Há mais médicos do Bênem na França do que em seu país de origem. Portanto, levando-se em conta a desastrosa situação sanitária do continente, insina-se que seria necessário formar milhões de profissionais da saúde até 2015, para que sejam atingidos os objetivos para o desenvolvimento.
Vários países africanos decidiram reagir. As iniciativas mostram que é possível reverter a fuga de cérebros e melhorar os sistemas de saúde investindo em recursos humanos.
Em Uganda, por exemplo, o Ministério da Saúde criou, em 1996, um auxílio a alimentação para os médicos ao qual se somou em 2011 um aumento de salário de 60%. Malawi, por seu lado, conseguiu em 2005 convencer a cooperação Britânica e o Banco Mundial a aumentar o salário do pessoal de saúde, recruta-los e forma-los em maior número.
Lilongwe tentou, no primeiro momento, combater o êxodo rural de médicos. Ela chegou até mesmo a oferecer um bônus de 40 a 50 % dos salários. Ao mesmo tempo, Malawi reforçou sua capacidade de formações em termos a estrutura e de corpo docente, conseguindo multiplicar por seis números de estudantes formados em medicina e em enfermagem.
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