EGITO
O Egito é
um país do norte da África que inclui também a península do
Sinai, na Ásia, o que o torna um estado transcontinental.
Com uma área
de cerca de 1 001 450 km², o Egito limita a oeste com a Líbia, a sul com o Sudão e a leste com a Faixa de Gaza e Israel.
O litoral norte é banhado pelo mar Mediterrâneo e o
litoral oriental pelo mar Vermelho. A península do Sinai é
banhada pelos golfos de Suez e de Acaba. A sua capital é a cidade do Cairo.
O Egito é um
dos países mais populosos de África. A grande maioria da população, estimada em
81.121,07 milhões de habitantes (2010), vive nas margens do rio Nilo, praticamente a única área não desértica do país, com
cerca de 40 000 kmª; O da Líbia, a oeste, o Arábico ou Oriental, a leste, ambos parte do Saara, e o do Sinai, têm muito pouca população. Cerca de metade da
população egípcia vive nos centros urbanos, em especial no Cairo, em Alexandria e nas outras grandes cidades do Delta do Nilo, de maior densidade demográfica.
Os vestígios
de ocupação humana no vale do Nilo desde o paleolítico assumem a forma de artefatos e hieróglifos em
formações rochosas ao longo do rio e nos oásis. No décimo milénio a.C., uma
cultura de caçadores-recoletores e de pescadores
substituiu outra, de moagem de grãos. Em torno de 8 000 a.C., mudanças climáticas ou
o abuso de pastagens começou a ressequir as terras pastoris do Egito, de modo a
formar o Saara. Povos tribais migraram para o Vale do Nilo, onde desenvolveram
uma economia agrícola sedentária e uma sociedade mais centralizada.
Por volta de 6 000 a.C., a agricultura organizada e a construção de
grandes edifícios havia surgido no Vale do Nilo. Durante o neolítico, diversas culturas pré-dinásticas desenvolveram-se
de maneira independente no Alto e no Baixo Egito. A cultura Badariana e a sua sucessora, a Naqada, são consideradas as precursoras da civilização egípcia dinástica. O sítio mais antigo conhecido
no Baixo Egito,Merimda, antecede os
badarienses em cerca de setecentos anos. As comunidades do Baixo e do Alto
Egito coexistiram por mais de dois mil anos, mantendo-se como culturas
separadas, mas com contatos comerciais frequentes. Os primeiros exemplos de
inscrições hieroglíficas egípcias apareceram no período pré-dinástico,
em artefatos de cerâmica de Naqada III datados de
cerca de 3 200 a.C.
Em 25 de
janeiro de 2011, protestos contra o regime de Hosni Mubarak começaram em todo o país. O objetivo dos
levantes populares eram a remoção de Mubarak do poder. Tais eventos tomaram a
forma de uma intensa campanha de resistência
civil apoiada por um número muito grande de pessoas e,
principalmente, que consistia em demonstrações de massa contínuas. Em 29 de
janeiro de 2011 ficou claro que o regime de Mubarak tinha perdido o controle da
população quando uma ordem de recolher obrigatória foi ignorada e oexército tomou
uma posição semi-neutra em relação ao decreto do toque de recolher. Alguns manifestantes, uma pequena minoria
no Cairo, expressaram pontos de vistanacionalistas contra o que foi considerado interferência
estrangeira, com destaque para o ponto de vista relativamente neutro do governo
dos Estados Unidos, assim como
ligações entre o regime de Mubarak com Israel.
Em 11 de
fevereiro de 2011, Mubarak renunciou e fugiu do Cairo. O vice-presidente Omar Suleiman anunciou que Mubarak renunciou e que os
militares egípcios assumiriam o controle dos assuntos do país no curto prazo. Enormes
celebrações populares eclodiram na Praça Tahrir com a notícia da renúncia.
Em 13 de
fevereiro de 2011, o comando militar de alto nível do Egito anunciou que tanto
a constituição quanto o parlamento do Egito haviam sido dissolvidos. Desde
então, eleições parlamentares foram marcadas para serem realizadas em novembro
e um referendo constitucional foi realizado em 19 de março de 2011.
economia do Egito baseia-se
principalmente na agricultura, media, exportações
de petróleo e turismo. Mais de três milhões de egípcios
trabalham no exterior, em especial na Arábia Saudita, nogolfo Pérsico e na Europa.
A construção da barragem de Assuão e
do lago Nasser, em 1971, alterou a influência histórica do rio Nilo sobre a agricultura e a ecologia do país. O rápido crescimento populacional, a
quantidade limitada de terra cultivável e a dependência do rio Nilo continuam a
sobrecarregar os recursos e a economia.
O governo tem
lutado para preparar a economia para o novo milênio, por meio de reformas
económicas e investimentos maciços em comunicações e infra-estrutura física.
Desde 1979, o Egito recebe em média 2,2 mil milhões de dólares
em ajuda dos Estados Unidos. Sua
principal fonte de renda, porém, é o turismo, bem como o tráfego do canal de Suez.
O turismo é uma grande fonte de renda para o Egito. Na
imagem, um barco tradicional do Nilo, na zona de Zamalek, Cairo.
O país dispõe
de um mercado de energia desenvolvido e que se baseia no carvão, petróleo, gás natural e hidroelétricas. O nordeste do Sinai possui depósitos de carvão
consideráveis, que são explorados à taxa de cerca
de 600 000 toneladas ao ano. Produzem-se petróleo e gás na Península do Sinai, nas
regiões desérticas a oeste, no golfo de Suez e no delta do Nilo. As reservas egípcias de gás são enormes,
estimadas em mais de 1 100 000metros cúbicos nos anos 1990, e o país exporta GLP.
Após um
período de estagnação, a economia começou a melhorar, com a adopção de
políticas económicas mais liberais, que se juntaram ao aumento das receitas
turísticas e a um mercado de acções em
alta. No seu relatório anual, o FMI avaliou o
Egito como um dos principais países do mundo a empreender reformas económicas,
que incluem um corte dramático das tarifas de importação. Um
novo código tributário,
promulgado em 2005, reduziu de 40% para 20% o imposto de renda das pessoas jurídicas e permitiu
aumentar a arrecadação em 100% em 2006.
A captação
de investimento estrangeiro direto (IED) aumentou consideravelmente
nos últimos anos, chegando a mais de 6 mil milhões de dólares em 2006,
devido às medidas de liberalização económica. Espera-se que o Egito ultrapasse
a África do Sul como maior captador
africano de IED em 2007.
Um dos
principais obstáculos com que se defronta a economia é a distribuição de renda.
Muitos egípcios criticam o governo pelos altos preços de produtos básicos, já
que seu padrão de vida e poder aquisitivo permanecem relativamente estagnados.
O PIB do Egito
alcançou 107 484 mil milhões de dólares em 2006 Os
principais parceiros comerciais do Egipto são os Estados Unidos, a Itália, o Reino Unido e a Alemanha.
O Egito está
listado entre as economias dos "Próximos Onze".
http://pt.wikipedia.org/wiki/Egito
Giovanni
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