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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Outros olhares sobre a África

  Desde que se tem noticia, é um desafio para o homem explicar razões sobre o mundo até hoje não compreendidas. Pensadores, filósofos, matemáticos, cientistas, verdadeiros gênios procuram respostas sobre a espécie humana. Na tentativa de desvendar esse enigma da existência, a humanidade foi presenteada com um fato indiscutível, na África surgiram os primeiros seres humanos que se tem conhecimento. Tal honra faz pensar: Por que um continente tão importante para a história do mundo de hoje tem sido colocada em segundo plano? Conhecer a África e suas “africanidades” leva a conhecer um pouco mais sobre si mesmo.
  No inicio dos tempos, a África não era como atualmente. Esse continente tão diversificado passou por várias mudanças, muitas delas contra a vontade de seus povos. Essa população foi escravizada por senhores de muitas terras, levados a força para trabalhar sem remuneração, com más condições e sujeitos a todo o tipo de castigo. Muitos deles foram perdendo suas raízes com o tempo. Alguns até se converteram ao Islamismo na rota do Saara.
 Vários saídos da costa africana para servir na América, vinham parar no Brasil. Aqui o tráfico negreiro ficou popular na época açucareira em que os donos de engenhos de cana-de-açúcar precisavam da mão de obra escrava para enriquecer mais e com maior rapidez. A partir da vinda desses africanos para o continente americano foi acontecendo a miscigenação das raças, até surgir o típico brasileiro atual.
  Em 1884, na Conferência de Berlim, as potências europeias resolveram por dividir entre eles não só um continente como também povos, famílias e impérios estruturados. A cultura que milhares de africanos compartilhavam estava sendo gravemente ferida por autoridades de nações ambiciosas que pouco se importavam com a situação daqueles que agora eram seus submissos. Muitas tribos foram misturadas, inimigos dormindo juntos e separados de suas aldeias.
  África, um lugar de culturas ricas e diferenciadas, pouco a pouco foi sendo devastada pela ganância. O sofrimento está marcado na alma de um africano, mas conhecer melhor sua história é perceber que com tudo essas muitas etnias conseguem achar motivos de sobra para sorrir e celebrar seus costumes. Segundo um provérbio africano “Até que os leões tenham suas histórias, os contos de caça glorificarão sempre o caçador”, ou seja, enquanto cada um não souber a importância do africano, esses não terão o reconhecimento que merecem como o povo que deu origem a todos os outros.


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